Traços de Autismo associados ao poder.
Começo por fazer uma nota introdutória para destacar que o autismo é um espectro, ou seja, cada individuo experimenta diferentes combinações e traços com diversas intensidades associadas. Depois, o texto e as informações que se seguem, referem-se aqueles que evidenciam maiores traços de autismo, contudo sem se classificarem diagnostico/clinicamente como autistas.
Vários estudos científicos [em particular Geir Overskeid] têm-nos revelado que indivíduos com maiores traços de autismo acedem e mantêm mais facilmente o poder.
Tendem a desenvolver atividades solitárias e a ser indiferentes a situações externas. Por norma são socialmente insensíveis, experimentam baixos níveis de empatia com os outros, estabelecem pouca ligação afetiva ou comportamentos de agradabilidade.
Em regra, não têm muitos amigos, são mais egocêntricos, menos submissos, mais sensíveis a desprezo [por ser uma emoção associada à superioridade], e com fortes tendências para desenvolverem pensamentos abstratos.
Apresentam um comportamento autoritário e dominante, sendo os seus julgamentos morais mais assente em regras do que em emoções ou sentimentos.
Isto evidencia que estes tipos de liderança são em muitas circunstâncias mais rígidas, insensíveis às necessidades dos membros do grupo onde se inserem, agindo principalmente na forma que eles próprios preconizam não atendendo às necessidades dos demais.
Uma evidência importante neste capítulo é que os indivíduos com maiores traços de autismo numa maioria substancial pensam melhor, são amais ágeis do ponto de vista cognitivo que os indivíduos neuro típicos com QI semelhantes.
Estes estudos têm-nos revelado que este padrão de comportamentos está muito associado a presidentes de países, primeiros-ministros e a pessoas com poder nos mais diversos contexto da nossa sociedade.
Algumas destas referências podem ser encontradas em Gordon Brown, apelidado de indiferente. Alegou não funcionar bem socialmente, alheio aos impactos das suas ações nos outros. Também referenciado como sem humor e com fortes problemas em comunicar com os demais, para além de mostrar incapacidade de mostrar empatia com quem o elegeu.
Por outra via, o biografo de Ronald Reagan referia-o como indiferente e sem verdadeiros amigos. Classificando-o como remoto, desligado e insensível aos outros. Forte defensor da pontualidade, da simetria, do rigor e da segurança. Com uma forte afinidade com a sistematização, outra palavra para impor ordem quando impera o caos e considerada como uma característica central do espetro do autismo.
Estes estudos concluem que aqueles que conquistam o poder e se mantêm nele tem associados maiores traços de autismo e que quando estes traços são identificados em pessoas já ligadas ao poder é porque lhes têm sido uteis para a conquista e manutenção desse mesmo poder.